domingo, 20 de março de 2011

PORTUGUÊS- TEXTOS E INTERPRETAÇÃO -5º ANO

Texto
“O joelho de Juvenal”

Era uma vez um joelho que se chamava Juvenal.
Juvenal tinha um problema, coitado: aparecia todo escalavrado.
Também quem mandou o Juvenal ser o joelho de um menino levado?
Juvenal queria muito aprender a língua de menino só para falar assim: “menino, tenha
dó de mim!”
Mas quando o esfolado sarava Juvenal bem que gostava de correr e de saltar.
E ele se desdobrava e se dobrava outra vez todo alegre, pois sabia que, indo e vindo,
fazia o seu menino feliz.
Mas um dia, tudo ficou escuro para o Juvenal. E ai ele descobriu que o menino tinha
crescido.
E agora, em vez de short ou calça curta, usava calça cumprida.
Por isso, hoje Juvenal tem um pedido a fazer aos fabricantes de calças.
Que tal criar um modelo de calça, sob medida que tenha dois buraquinhos pro Juvenal
ver a vida!?

(Adaptação do livro “O joelho Juvenal”, autor: Ziraldo)


Após analisar do texto, responda as questões a seguir:


1. Por que o joelho Juvenal vivia todo esfolado?


2. Por mais difícil que era ficar ralado, Juvenal gostava da vida que levava. Retire do texto o trecho que apresenta esta afirmação.


3. Em um determinado momento tudo ficou escuro para Juvenal. Explique por que isso
aconteceu.


4. Qual foi o pedido feito por Juvenal aos fabricantes de calças? Por que ele fez esse pedido?


Exercícios
1. Volte ao texto “O joelho de Juvenal”, identifique circulando todas as palavras escritas com S, SS ou Ç que você encontrar e escreva nas linhas abaixo.
________________________________________________________________
2. Observe os conjuntos de palavras escritas abaixo. Identifique a palavra que não
apresenta semelhança e exclua do conjunto, marcando x sobre ela.
Cinema- especial
Colecionar- macio
classe – gracioso
Cigarra- cientista
assustar- passar
gesso-classe
assunto
sucesso- canção

3. Leia as frases e complete a lacuna com as palavras do quadro.
a. Marisa cortou um ________ de bolo para seu esposo.
b. A _________ brasileira irá jogar na África.
c. O rapaz _________ como o canto de um pássaro.
d. Hoje __________ nublado e tudo parece triste.

4. Márcia ficou sabendo sobre seus estudos e veio ajudar ! Leia as palavras que Marcia está mostrando e coloque cedilha onde for necessário.
assobia- pedaço- amanheceu - seleção


5.Leia o texto abaixo com muita atenção.

Amor perfeito
Quando eu nasci, cantou forte o sabiá.
Por isso eu sou alegre
e não para de cantar.
Quando meu irmão nasceu,
voou leve o rouxinol.
Por isso ele é mansinho
quando chora e quando ri.
Cada criança que nasce
enche a família de amor.
Enfeita a casa de graça,
e do perfume da flor.
Volte ao texto “Amor perfeito” e descubra palavras com: s e ç. Reescreva-as
classificando-as no quadro de acordo com o que é pedido.
Ce /ci S inicial ç ss


Redação
Leia as palavras do quadro abaixo e use o dicionário, caso não saiba seu significado.
Agora escreva uma história, utilizando todas as palavras do quadro. Não se esqueça
da pontuação e do parágrafo.
O final de sua história deve ser assim:
Mas todos voltaram felizes.

Amigos – domingo – passeio - paraíso - tristeza -caminharam- cansados




A VELHA CONTRABANDISTA

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)


Interpretação do texto

1) O que a velhinha carregava no saco, para despistar o guarda?

2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?


3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?

4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.


5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?


6) Qual é a grande surpresa da história?


7) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.





Texto UM APÓLOGO

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que
vale alguma coisa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar
insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem
cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.
Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que
os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os
cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou
feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você,
que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo
adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu
é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto,
quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se
passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não
andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou
da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando
orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da
costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E
dizia a
agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta
distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela,
unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo
enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para
ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se
também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia
mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou
a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no
quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestirse,
levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E
quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro,
arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar
da agulha, perguntou-lhe:
— Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo
parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e
diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o
balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não
menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar
da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro
caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a
cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha !

Compreensão do texto

1-O que acabamos de ler é um apólogo que é uma narrativa que busca ilustrar
lições de sabedoria ou ética, através do uso de personalidades de índole diversa,
imaginárias ou reais, que podem ser tanto inanimadas como animadas. Quais são
os personagens desta história?

2-O que ocasionou a discussão entre as personagens?

3-No trabalho de coser,quem era mais importante?

4-O que estava sendo costurado?Para quem?

5- Qual foi o conselho do alfinete para a agulha? O que ele quis dizer com isto?

6-Separe o sujeito do predicado.
a) O vestido da baronesa ficou muito bonito.
b) A linha foi ao baile feliz.
c) O buraco foi aberto pela agulha.
d) A agulha ficou na caixinha de costura.

7-Leia as frases e classifique os verbos em negrito
a) Se eu soubesse costurar...
b)Quando ela chegar explicarei tudo
c)Ela costurará para a baronesa.
d) A linha não respondia nada


O galo que logrou a raposa

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa desapontada, murmurou consigo:
"Deixe estar, seu malandro, que já te curo..."
Em voz alta:
- Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais.
Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
- Muito bem! - exclama o galo. - Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldade e traições! Vou já descer para abraçar a amiga
raposa, mas... Como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro Dona Raposa não quis saber de história, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigo, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para a outra vez a festa, sim? Até logo.
E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.

1- Responda
a) Qual o título do texto?
b) Qual o nome do autor?
c) Quais as personagens da história?
d) Onde ocorre a história?
e) Qual a moral ou conclusão?
f) De que fala a história?

ATIVIDADES PARA O 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Nome: ________________________________________________
Português

UMA DAS MARIAS

Um dia, Maria chegou em casa da escola, muito triste.
— O que foi? — perguntou a mãe de Maria.
Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopy e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada.
A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febre. Não estava. Perguntou se estava sentindo alguma coisa. Não estava. Perguntou se estava com fome. Não estava. Perguntou o que era, então.
— Nada — disse Maria.
A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu Snoopy, emburrada. Quando o pai de Maria chegou em casa do trabalho a mãe de Maria avisou:
— Melhor nem falar com ela...
Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo nenhum.
Na mesa do jantar, Maria de repente falou:
— Eu não valo nada.
O pai de Maria disse:
— Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em segundo lugar, não é verdade.Você valhe muito. Quer dizer, vale muito.
— Não valho.
— Mas o que é isso? — disse a mãe de Maria. — Você é a nossa querida. Todos gostam de você. A mamãe, o papai, a vovó, os tios, as tias. Para nós, você é uma preciosidade.
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A milhões de outras pessoas.
— Só na minha aula tem sete Marias!
— Querida... — começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu.
— Maria — disse o pai — você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro?
— Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra em toda parte. Um diamante é difícil de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto?
— Por quê?
— Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro, depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma pepita de ouro.
— Ia ser a coisa mais valiosa do mundo.
— Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria.
— Só na minha aula são sete.
— Mas são outras Marias.
— São iguais a mim. Dois olhos, um nariz...
—Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem.
— É...
— Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?
— Mas pai...
— Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, você mesmo, só existe uma. Se algum dia aparecer outra você na sua frente, você pode dizer: é falsa.
— Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo.
— Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões...
Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando com o Snoopy:
— Sabe um diamante?
Luís Fernando Veríssimo, Folha de S. Paulo, Folhinha

Atividades relacionadas ao texto: “UMA DAS MARIAS”

1ª Parte:
Interpretação de texto
1) Por que Maria chegou da escola tão triste?
( ) Foi mal na prova.
( ) A professora gritou com ela.
( ) Uma amiga a desprezou.
( ) Sentia-se sem valor.
( ) Estava doente.

2) De que forma o pai de Maria a ajudou a sentir-se melhor:
( ) Mostrou-lhe que ela era única.
( ) Comprou-lhe uma roupa nova.
( ) Foi ao shopping com ela.
( ) Deu-lhe um presente muito caro.
( ) Saiu com ela para tomar sorvete.

3) O texto é uma narrativa e contém vários diálogos. Que sinal de pontuação foi usado para introduzi-los?
( ) Travessão
( ) Hífen
( ) Vírgula
( ) Aspas
( ) Reticências

4) Substitua a expressão em negrito pelo verbo que mais se aproxime do seu significado na frase:
“Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?”
( ) Encontrou
( ) Percebeu
( ) Achou
( ) Buscou
( ) Olhou

5) Que substantivos foram usados pelo pai, na conversa com Maria, para que a menina compreendesse o seu valor :
( ) Bonito, precioso
( ) Raro, ouro
( ) Diamante, único
( ) Ouro, diamante
( ) Valioso, único

6) Como ficaria a frase “A gente ia caminhar no ouro”, se a expressão a gente fosse substituída pelo pronome nós?


7) De acordo com o parágrafo 14, que palavras (substantivos) foram substituídos pelo pronome nós na seguinte frase:
“Para nós, você é uma preciosidade...”
( ) Milhões de pessoas
( ) Mil outras pessoas ( ) O papai, a mamãe, o vovô, os tios
( ) A mamãe, o papai, a vovó, os tios, as tias

8) Assinale a alternativa que contenha o adjetivo com o significado oposto ao destacado na frase abaixo:
“... ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja.”
a) organizada
b) asseada
c) arrumada
d) atraente
e) suave

9) Que argumentos usados pelo pai de Maria contribuíam para que Maria mudasse de idéia, de acordo com o texto?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________




NOME ________________________ DATA ___/___/___ 5º ANO ____


ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA

(A PESCARIA)
Thiago tinha onze anos e, freqüentemente, ia pescar no cais junto à casa de campo da sua família. Era uma diversão para ele e um momento de ficar com seu pai.
A temporada de pesca de carpas estava proibida par a reprodução e só seria liberada no dia seguinte, mas ele e o pai saíram no fim da t ar de par a pegar tilápias e douradas, cuja pesca era liberada.
Thiago amarrou uma isca e começou a praticar ar remessos, provocando ondulações coloridas na água.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração enquanto Thiago, habilmente, puxava o peixe.
Finalmente ,com muito cuidado, ele levantou o peixe exausto da água. Era o maior que tinha visto, mas era uma carpa, cuja pesca só era permitida na temporada.
Thiago e o pai olharam par a o peixe, tão bonito, as guelras par a t r ás e par a f rente sob a luz da lua.
O pai acendeu um fósforo e olhou par a o relógio. Eram dez da noite e faltavam duas horas para a abertura da temporada. O pai olhou para o peixe, depois para Thiago.
_ Você tem que devolvê-lo à água, filho.
_ Mas, papai!!!
_ Vai aparecer outro peixe. Disse o pai.
_ Não tão grande como este. Respondeu Thiago, quase chorando...
O menino olha à volta do lago. Não havia ninguém. Olhou novamente par a o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, Thiago sabia, pela clareza da voz do pai, que a decisão não era negociável.
Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. Feito isso, Thiago imaginou que jamais veria um peixão como aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, Thiago é um arquiteto de sucesso. A casa de campo de seu pai ainda está lá e ele leva seus filhos e filhas par a pescar no mesmo cais.
E ele estava certo. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como daquela noite, há tanto tempo atrás.

QUESTÃO 01
Thiago e o pai saíam sempre para pescar, porque
a) não tinham outra coisa para fazer na casa de campo.
b) não havia jeito de comprar peixe perto da casa de campo.
c) era uma maneira de se divertirem e ficarem juntos no final de semana.
d) queriam aproveitar a temporada de pesca liberada de tilápias e douradas.

QUESTÃO 02
Thiago amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.
A frase acima quer dizer que
a) Thiago estava treinando jogar a vara e a linha provocava o balanço da água.
b) o garoto arremessava a linha e o anzol para ondular a água.
c) a isca provocava ondulações coloridas na água.
d) ele não sabia pescar, por isso, ao jogar a vara, provocava ondulação na água.

QUESTÃO 03
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha.
O caniço vergou, pois
a) ele é feito de madeira fraca.
b) o garoto não sabia mantê-lo reto.
c) o caniço sempre verga na pescaria.
d) o peixe era muito grande e pesado.

QUESTÃO 04
O pai olhou no relógio, porque
a) queria ver a que horas Thiago havia pego um grande peixe.
b) estava tarde e queria saber se já era hora de voltar para casa.
c) precisava saber se já era a hora permitida para a pesca da carpa.
d) queria saber quanto tempo o filho levou para pegar o peixe.

QUESTÃO 05
O pai quis que o garoto devolvesse o peixe à água, pois
a) eles não haviam combinado de pescar carpas.
b) a pesca de carpa não estava permitida.
c) ao olhar o peixe no anzol, ele teve dó.
d) queria que o filho pescasse um peixe maior que aquele.

QUESTÃO 06
Thiago não insistiu em ficar com o peixe, pois
a) o pai disse que ele pegaria outro maior.
b) não queria teimar com o pai.
c) como o pai, ele também teve dó do peixe.
d) percebeu que o pai não iria mudar de ideia.

QUESTÃO 07
Thiago nunca mais conseguiu esquecer esse dia, porque
a) foi uma pescaria muito divertida.
b) ele ficou muito magoado com o pai.
c) sempre que chegava na casa de campo, via o rio.
d) foi o maior peixe que ele pescou em sua vida.

QUESTÃO 08
Observe a frase retirada do texto:
Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
Veja como ficou a frase trocando as palavras em negrito:
Devagar tirou o anzol da boca do estranho peixe e o devolveu à água barrenta.
Ao mudar os adjetivos
a) os substantivos peixe e água ficaram com o mesmo sentido.
b) o texto ficou mais agradável de ler.
c) os substantivos passaram para o plural.
d) as características dos substantivos peixe e água mudaram.

QUESTÃO 09
Thiago imaginou que jamais veria um peixão como aquele.
A palavra peixão , na frase anterior, significa que
a) era um peixe de excelente qualidade.
b) o peixe era enorme.
c) o peixe era de tamanho médio.
d) nenhuma das alternativas acima.

QUESTÃO 10
Releia parte do diálogo retirado do texto:
-Você tem que devolvê-lo à água, filho.
- Mas, papai!!!
Na fala do garoto, o autor usou três vezes o ponto de exclamação para
a) reforçar o uso da exclamação na frase.
b) mostrar a indignação e a surpresa do garoto.
c) ficar claro que o garoto estava gritando.
d) nenhuma das alternativas anteriores.



NOME _______________________ DATA ___/___/___ 5° ANO ___
ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA (Ortografia)

Todas as palavras abaixo têm um som que é o mesmo do (x) nas dez palavras das dicas. Mas atenção: nem todas as palavras estão escritas corretamente!
Em cada linha só há uma palavra escrita do jeito certo.
Encontre essa palavra e circule-a com lápis colorido.
Ao todo, você vai ter de encontrar nove palavras certas.
FLEXÃO FLEQUIÇÃO FLECÇÃO

FRICÇÃO FRIXÃO FRIQUIÇÃO

INTOQUICICAÇÃO INTOXICAÇÃO INTOCCICAÇÃO

FIXADOR FICÇADOR FIQUIÇADOR

CONFEQUIÇÃO CONFEXÃO CONFECÇÃO

INFEQUICIONAR INFECCIONAR INFEXIONAR

CONVIXÃO CONVIQUIÇÃO CONVICÇÃO

COMPLEXO COMPLECÇO COMPLÉQUIÇO

TÁQUICI TÁXI TÁCCI




NOME _______________________ DATA ___/___/___ 5° ANO ___
ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA
Você já esteve em uma feira?
Já observou como os ambulantes tentam vender os seus produtos?
Par a chamar a atenção do comprador , eles criam versinhos, que são chamados de
pregão .
Leia alguns deles:

Olha a vitamina de caroço!
Serve para o velho,
Mas serve também para o moço!
Enche a bolsa, dona Zefina,
Que a pêra é de casca fina !
Olha o limão!
Tem pro empregado
E pro patrão!
Olha a pipoquinha!
Temos doce e salgadinha!
A doce sai com um brilhinho;
A salgada, só com dinheirinho!
Pastel quentinho chegou agora!
Olha aí, moça de bigode não paga!
É natural,
É tropical, sanduíche natural!
Antônio Henrique Weitzel.
Folclore literário e lingüístico.

Agora é sua vez: faça alguns pregões para serem lidos em sua sala. Venda qualquer
produto que quiser, como por exemplo, a sujeira do pátio depois do recreio, a limpeza da
escola quando você chega, a alegria de algum colega, a brincadeira fora de hora de
outros, enfim, escolha um t ema e f aça os seus pregões . Não esqueça da ilustração!



Parte A-

Texto: A maior aventura da Terra
Embora conhecer o espaço seja um velho sonho da humanidade, só em abril de 1961 o
cosmonauta russo Yuri Gagarin deu uma volta em torno da Terra e surpreendeu o mundo.
No dia 16 de julho de 1969, os americanos Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins partiram em direção à Lua. Depois de quatro dias de viagem, a bordo do módulo lunar Apollo 11. Armstrong e Aldrin tocaram o solo lunar, enquanto Collins pilotava o módulo de comando.
Armstrong foi o primeiro a descer. Com o pé esquerdo, ele tocou o solo da Lua. ”Um pequeno passo para o homem, um gigantesco passo para a humanidade”. disse ele, num acontecimento transmitido pela TV para milhões de pessoas em todo o planeta.Depois de
caminhar por cerca de 18 minutos na Lua, Aldrin se juntou a Armstrong para explorar o solo lunar por cerca de duas horas. Quando a cápsula que os trazia caiu no oceano, de páraquedas, eles já eram admirados em todo o mundo.



Parte B- Compreensão do texto
1- Marcos César Pontes é o nome do brasileiro que foi para o espaço
numa missão chamada “‘Missão Centenário”. Justifique o nome dessa missão.

2-De acordo com o texto, quem foi o primeiro homem a pisar na lua?

3- Armstrong ao pisar na lua disse: “Um pequeno passo para o homem, um gigantesco passo para a humanidade”. O que quis dizer com esta frase?

4- Sempre que os astronautas fazem uma viagem ao espaço é para alcançar um grande objetivo. Você gostaria de ir ao espaço ou a lua?Por quê?

5- Se você fosse o próximo astronauta a ir à lua, o que gostaria de levar consigo? Escolha três objetos e escreva por que os levaria.

Atividade Complementar de Português- Redação.
Faça um texto narrativo sobre uma possível viagem à Lua. Seja criativo,leia o que escreveu e fique atento quanto à pontuação correta.



1- Grife os verbos das frases e classifique-os.
a) A nave que trazia os astronautas caiu no oceano.
b) Pare de sonhar com a Lua.
c) Vi muitas estrelas na sala de Astronomia.
d) Yuri Gagarin deu uma volta em torno da Terra.

2- Reescreva as frases no tempo solicitado entre parênteses.
a) Durante mais de dois mil anos, os homens acreditaram que a Terra ficava imóvel no centro do Universo. ( tempo futuro)

b) O astrônomo polonês Nicolau Copérnico escreveu um manuscrito em que colocava uma nova ideia.( tempo presente)

3- Classifique as palavras grifadas na frase abaixo.Atenção
Essa ideia era tão assustadora para a época que Copérnico ficou com receio de divulgar a sua teoria

4-Escreva o infinitivo dos verbos :
a) acreditaram
c) escreveu
b) sabiam
d) era
5-Complete o quadro com o imperativo afirmativo e negativo do verbo descobrir
Imperativo
afirmativo
Imperativo
negativo